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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Setor telecom : Está se confirmando o que o movimento sindical falava

O movimento sindical nunca deixou de denunciar as manobras que o governo FHC fez para entregar as telecomunicações à iniciativa privada. Sempre falávamos que o governo queria transferir o monopólio estatal para o monopólio privado a qualquer custo.
O segmento Telecom parte empresarial que mais demitiu e precarizou o emprego no país com a nova ordem mundial neo liberal, continua demitindo e fazendo convergência de empresas rumo ao monopólio privado como falávamos outrora.
A Oi Telemar que foi a campeã de demissão neste ramo ao longo desses anos, hoje conta com empresas terceirizadas prestando péssimos serviços à sociedade e escravizando trabalhadores e que se mantinha como empresa genuinamente nacional agora começa a mudar de cara. Primeiro foi a fusão com a BrT onde centenas de trabalhadores foram demitidos, agora se associa a uma multe nacional a Portugal Telecom.
Esperamos que a política excludente de demitir trabalhador que a empresa tem implementado ao longo desses anos seja revista e não volte a demitir por conta dessa nova acomodação transnacional, assim como esperamos que sua política salarial que é uma das mais tímidas do ramo seja revista imediatamente.
Outras operadoras a exemplo da Embratel, Telefônica, etc além de não ter demitido em massa, tem praticado políticas salariais mais condizentes com suas lucratividades. A Oi para sustentar sua política de empresa de excelência como tem externado para a sociedade precisa rever sua política de manutenção de empregos e praticar salário decente.

Veja a seguir nota da Oi sobre o tema.

Oi e Portugal Telecom assinam memorando
para firmar parceria estratégica
O acordo entre nas partes prevê capitalização da empresa em até R$ 12 bi e
ampliará sua capacidade de investimento e de expansão
internacional.
Os controladores da Oi, maior empresa de telecomunicações do Brasil, e a
Portugal Telecom, uma das mais representativas companhias de
telecomunicações da Europa, assinaram ontem um memorando de entendimento
para iniciar uma parceria estratégica entre as duas organizações empresariais. Caso a
operação se concretize, a Oi assumirá um percentual de 10% no capital da
operadora portuguesa, enquanto a Portugal Telecom irá adquirir por, no
máximo, R$ 8,44 bilhões uma participação minoritária equivalente a 22,4% da
brasileira. A Oi permanecerá privada e nacional, sob o controle dos grupos
Andrade Gutierrez e Jereissati, por meio de suas subsidiárias AG Telecom e LF
Tel S.A, e da Fundação Atlântico.
“Essa operação permitirá à Oi ampliar sua capacidade de investimento e de
expansão nacional e internacional, mantendo o controle da empresa em mãos
brasileiras”, afirma Pedro Jereissati, presidente da Telemar Participações e
acionista do grupo Jereissati.

“Trata-se de uma aliança industrial que dará à Oi a capacidade de desenvolver
um projeto de telecomunicações de projeção global”, complementa o
presidente da holding Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo.

Nesse âmbito, as duas empresas irão desenvolver estratégias de cooperação
para ampliar sua presença internacional, com foco específico na América
Latina e na África; alcançar benefícios de escala; e potencializar iniciativas de
pesquisa e desenvolvimento.

Destaque especial será atribuído ao Plano Nacional de Banda Larga, em
desenvolvimento no Brasil, uma fonte importante de oportunidades para o
crescimento da Oi. Para isso, contará a partir de agora com a expertise da

Portugal Telecom, uma referência mundial na área de redes de acesso de nova
geração. A Portugal Telecom contribuiu decisivamente para que Portugal seja
modelo no acesso de banda larga fixa e o segundo país de maior penetração
de banda larga móvel na Europa.



Após a conclusão do negócio, será criado um comitê de engenharia, redes,
tecnologia, inovação e oferta de serviços – que trabalhará em paralelo aos
comitês existentes – para compartilhar melhores práticas, permitir que as duas
companhias se beneficiem de sinergias e tomar decisões a respeito de
questões operacionais.

Do ponto de vista financeiro, a operação permitirá à Oi capitalizar-se e acelerar
a redução de seu índice de alavancagem. Apenas dezoito meses após a
aquisição da Brasil Telecom, em janeiro de 2009, a empresa volta a apresentar
os mesmos índices de endividamento anteriores ao negócio. A qualidade do
crédito da Oi é classificada como grau de investimento (investment grade)
pelas três principais agências de rating do mundo, a Moody’s, a Standard &
Poor’s e a Fitch.

A OPERAÇÃO

O memorando assinado hoje prevê que a entrada da Portugal Telecom no
capital da Oi será feita por meio da aquisição direta de ações da companhia e
da compra de participações em suas empresas controladoras.

A operação envolve compras de participações nos três níveis da estrutura
societária da Oi e será feita da seguinte forma:

1. A Portugal Telecom adquire participação acionária minoritária nas
holdings AG Telecom e LF Tel, controladoras da Telemar Participações.

2. A Portugal Telecom também adquire participação minoritária de 10% na
Telemar Participações, comprando ações de outros acionistas
minoritários da holding.
3. A operação prevê aumentos de capital na Telemar Participações, na
Tele Norte Leste Participações e na Telemar Norte Leste (TMar).
4. Os aumentos de capital chegarão a um valor aproximado de R$ 12
bilhões, com a emissão de ações ordinárias e preferenciais, a ser
subscrita pelos atuais acionistas e pela Portugal Telecom.
5. Ao final desses passos, a Portugal Telecom passa a deter, direta e
indiretamente, 22,4% da Telemar Norte Leste (TMar).
6. A operação resultará finalmente na aquisição pela Telemar Norte Leste
(TMar) de uma participação de até 10% na Portugal Telecom, tornando-
se a maior acionista individual da empresa portuguesa.

A operação com a Portugal Telecom gera mais valor para a Oi, trazendo
benefícios para a sociedade, acionistas, colaboradores, e consumidores. Com
o negócio, a Oi se consolida como líder de mercado de telecomunicações no
Brasil e também como uma das maiores companhias privadas brasileiras.

A Oi entende que a operação propiciará vantagens expressivas no sentido de
ter uma participação de destaque no Plano Nacional de Banda Larga,
permitindo o desenvolvimento de um serviço fundamental para a educação e a
competitividade no Brasil.

Hoje, a Telemar Participações S.A, a Tele Norte Leste Participações S.A. e a
Telemar Norte Leste S.A. enviaram um “fato relevante” à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Os detalhes do memorando de entendimentos estão sendo
apresentados hoje à Anatel e ao mercado. Os termos do acordo permanecem
em vigor até o dia 31 de outubro, podendo ser prorrogado pelas partes. Estima-
se que a operação esteja completa até o final do ano.

SOBRE A Oi

Maior empresa brasileira de telecomunicações, a Oi é pioneira na prestação de
serviços convergentes no país. Oferece transmissão de voz local e de longa
distância, telefonia móvel, comunicação de dados, internet e entretenimento.
Com a compra do controle da Brasil Telecom, em 2009 a Oi passou a atuar em
todo o território nacional. Em março de 2010, a empresa possuía cerca de 62,2
milhões de clientes. Deste total, 21,1 milhões estavam em telefonia fixa, 36,6
milhões em telefonia móvel e 4,3 milhões em banda larga fixa e 283 mil em TV
por assinatura.



Pelo segundo ano consecutivo, a Oi integra o Índice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE) da Bovespa refletindo o alto grau de comprometimento da
companhia com a responsabilidade social e a adoção de práticas gerenciais
sustentáveis.

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